Persiste e Escorrega

Persiste e Escorrega .II

No Centro de Análise e Compreensão o Dr. Meta Orgânico sentou-se, ele olhava a sala de tratamento de dados onde via todos os corpos de vida moverem-se num frenesim e agitação por algo que lhe escapava das fortes mãos, feitas para prender e agarrar. Mas este objecto que ele imaginava ver na sua mão era escorregadio e esgueirava-se por entre os seu dedos e nem Clark o poderia prender. Este não-ser mas existente e persistente ver de objecto fé-lo racionalizar a ideia do porque do seu fugir. Comparando o movimento da vida na sala Meta pressupôs que o seu existir é um mexer sem ter o porquê, mas também um remexer que insistem em persistir. O seu gerador de pensar lhe ripostou “Como podes então mexer sem ter porque ou sem o mecanismo conhecer”.

Ele parou para olhar um rapazinho brincar na sala do Aprender. Ele resolvia os problemas em sua frente com um sorriso de demente, no metal e frio ver do Dr. A Voz consciente no processador do doutor proclamou “O que faz ser?” Na procura da resposta um impulso correu para os Dados no metal, mas antes de resposta obter, ele interrompeu o seu pensar para afirmar o seu rir e contemplar. Visível era a concentração do calmo rapazinho no vivo, alegre e colorido puzzle, que ele montava na paz da sua desconhecida e presente alma. A criança permanecia envolvida na simples resolução da montagem dos blocos de papel espalhados pela areia do recreio. Blocos que ele montava para a imagem que já conhecia poder ver. A imagem que ele tinha visto na caixa que continha o puzzle. “Como pode alguém resolver o que já solucionado está com o prazer e contemplação do rapazinho.” Era o seu interrogador a questionar. São continuamente deslocados por motivos desprovidos de aparente razão.

A entropia e  inercia da vida complexavam o correr do Dr. Orgânico num movimentar de informação à rápida e veloz velocidade da luz, que atravessava a placa de percepção do robot Meta impedindo-o de dela sacar a compreensão que ele procurava neste puzzle da sua transformação. O rapaz de joelhos o olhava agora com medo no olhar. Num flash o pequeno se elevou em bípede para em direcção a sua mãe ele correr…

Foi então que o processar do  Ferro Ambulante apanhou um lento feixe de informar para o seu CPU utilizar e terminar na realização de que este viver tem que se ter em consideração o saber em escassas peças de entender.

” A solução resiste à minha compreensão”


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